Indignado com a repercursão do caso na imprensa, Paulo José da Silva, 36 anos, se defendeu hoje (3) da acusação de falso padre, feita pelo comandante do 72° Batalhão de Infantaria Militar (72 BIMtz), Helvetius Marques (foto) Exército na semana passada.
Segundo Paulo, ele chegou a cursar o seminário por alguns anos, mas não se ordenou padre.
Acusado de tentar dar um golpe nos militares do exécito do 72 BIMtz, pedindo ajuda em prol de uma casa de religiosos, Paulo foi preso por um dia e meio e depois liberado. “Eu fiquei preso, nu, no meio de vários criminosos numa cela, coisa que nunca me aconteceu. Estou revoltado, não sou ladrão, não roubei ninguém. O crime que estou respondendo em liberdade é por má conduta“, tentou justificar-se.
Já o comandante Helvetius Marques não ficou nada satisfeito com as declarações de Paulo. “É com muita segurança que eu afirmo que este homem está tentando desviar o foco das atenções, está bancando o coitadinho quando o grande pilantra é ele“, revelou.
Segundo o militar, na última terça-feira (27/09) Paulo chegou ao batalhão vestido de padre e se identificando com tal, solicitando uma doação para um projeto religioso. O comportamento de Paulo levantou suspeitas no comandante, que pediu que fosse checada sua identidade. “Eu estranhei a maneira como ele falava e pedi ao nosso capelão que checasse junto ao bispo a identidade do suposto padre. Dom Paulo afirmou que na Diocese de Petrolina não havia padre com esse nome e pediu que checasse com a Diocese de Paulo Afonso, na Bahia. Lá o mesmo aconteceu”, informou.
Diante dos fatos a polícia foi chamada e o suposto padre preso. Segundo informações, esta não foi a primeira vez que Paulo se apresentou como padre para tirar proveito da situação
FONTE: Blog Carlos Britto
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