Peritos da Polícia Civil retiraram dos escombros na Praça Tiradentes, centro do Rio, seis cilindros de gás usados na cozinha do restaurante Filé Carioca, destruído por uma explosão na quinta-feira. O acidente matou três pessoas e deixou 17 feridos.
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O advogado do proprietário do estabelecimento, Bruno Castro, afirmou que a mangueira de gás remendada com fita isolante - encontrada no sábado e apresentada pela polícia como possível estopim do vazamento - não era do restaurante.
Ao contrário do que sustentara o advogado, os cilindros de gás ficavam em local confinado e tinham sido mal instalados, afirmou o delegado responsável pelo inquérito, Antônio Bonfim, da 5ª DP. "Eles (o advogado, em nome dos responsáveis pelo restaurante) disseram que estava em local arejado. Não é verdade. Eles criaram o ambiente ideal para um resultado dessa ordem." Segundo Bonfim, descobrir o que causou a ignição é o que "menos importa". "Havia tudo para uma tragédia de grande proporção. Já temos as responsabilidades definidas na cabeça. É uma sucessão de atos que conduziram para uma situação caótica."
Ao contrário do que sustentara o advogado, os cilindros de gás ficavam em local confinado e tinham sido mal instalados, afirmou o delegado responsável pelo inquérito, Antônio Bonfim, da 5ª DP. "Eles (o advogado, em nome dos responsáveis pelo restaurante) disseram que estava em local arejado. Não é verdade. Eles criaram o ambiente ideal para um resultado dessa ordem." Segundo Bonfim, descobrir o que causou a ignição é o que "menos importa". "Havia tudo para uma tragédia de grande proporção. Já temos as responsabilidades definidas na cabeça. É uma sucessão de atos que conduziram para uma situação caótica."
Estão previstos para as 15 horas de amanhã, na 5ª DP, os depoimentos dos irmãos Carlos Rogério e Jorge Amaral, respectivamente o dono e o caixa do restaurante. "Muitas dúvidas precisam ser dissipadas. O Jorge estava no restaurante quando houve a explosão. Que manobras ele executou lá dentro? O que foi feito quando ele soube que o ambiente estava cheio de gás? Precisamos saber que providências tomou", acrescentou o delegado. Segundo ele, Amaral soube do vazamento cerca de 30 minutos antes da explosão.
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