O Hospital do Câncer de Pernambuco, referência em Oncologia do
Estado, está reativando seu programa de residência médica, extinto há
mais de cinco anos, após uma crise que ameaçou fechar as portas da
unidade filantrópica – possibilidade afastada com a intervenção do
Governo, desde abril de 2007.
Por solicitação da Secretaria Estadual de Saúde, a Comissão Nacional
de Residência Médica (CNRM), ligada ao Ministério da Educação, aprovou a
criação da especialização em Cancerologia Clínica, com três vagas por
ano, e Mastologia, com duas. Até o final deste mês, o edital será
publicado no Diario Oficial. As informações são da Secretaria Estadual
de Saúde.
“Reativar a residência, reestruturando o ensino e a pesquisa dentro
da unidade, será um ganho não apenas para a categoria médica, com a
formação de especialistas, mas fundamentalmente para os usuários do SUS,
considerando que, com o envelhecimento da população e o aumento da
expectativa de vida, as doenças crônicas, como os cânceres, tornaram-se
hoje uma das maiores demandas da rede pública”, explicou o secretário
estadual de saúde, Antonio Carlos Figueira.
A especialização em Cancerologia Clínica tem duração de três anos,
enquanto a residência em Mastologia é concluída em dois anos.
Atualmente, no Estado, existe residência em 46 especialidades médicas,
de um total de 52 existentes. Mais de 1,2 mil alunos estão fazendo o
programa na rede estadual, com bolsa de R$ 2,3 mil de incentivo ao
estudo.
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