Mano Menezes teve momentos piores no comando da seleção brasileira.
Diante disso, sua demissão nesse momento dá a clara sensação de que
passou longe dos aspectos técnicos. Uma decisão política. Por alguma
razão, ou por várias razões. Coisa de dirigente, seja ele brasileiro,
russo...
No Bate-Bola da ESPN Brasil nesta sexta-feira, o comentarista Lúcio de Castro cantou a pedra (veja vídeo abaixo).
A batata de Mano já estava assando ... E a reunião na Federação
Paulista, a quase 500 quilômetros da sede da CBF, reforça o viés
político da demissão. E escancara cada vez mais o poder dos cartolas de
São Paulo nesse contexto.
Veja a análise de Lúcio de Castro no player acima
No
encontro foi oficializada a saída do treinador, por mais estranho que
isso parecesse dois dias após a seleção ganhar um troféu em Buenos Aires
e com um aparente clima de paz. O próximo nome será escolhido com base
em quais critérios? Técnicos? Políticos?
Pelo andar da carruagem,
a capacidade demonstrada pelo futuro treinador em trabalhos recentes
será secundária. Se ela bastar, vejo Tite como o nome mais indicado. Mas
nesse cenário não há como ignorar as chances de nomes como Muricy
Ramalho, em má fase, e Luiz Felipe Scolari, mesmo com o rebaixamento do
Palmeiras como mais novo item em seu currículo.
Hoje
não existe um técnico brasileiro que possa ser apontado como o melhor
disparado, o nome indiscutível. Nem Mano Menezes. É perfeitamente
possível que o próprio Tite ou algum outro, como Cuca, por exemplo, faça
o time cebeefiano jogar melhor, aprimorando o conjunto que o treinador
demitido deixou. É possível que os cartolas tenham notado isso. E aí a
política fala mais alto.
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