A presidente Dilma Rousseff
aproveitou o encontro de cúpula do Mercosul, em Brasília, para rebater
críticas ao seu governo feitas pela revista britânica The Economist.
A reunião de cúpula do Mercosul
discutiu a expansão do bloco. O presidente da Bolívia, Evo Morales,
assinou o protocolo de adesão. E, se o pedido for aceito por todos os
parlamentos dos países do bloco, o país se tornará o sexto membro
efetivo do Mercosul.
Durante o encontro, a presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas da
revista britânica "The Economist". “Em hipótese alguma o governo
brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro, vai
ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira”.
A revista define a economia brasileira como uma criatura moribunda, que
cresceu apenas metade do número projetado pelo ministro da Fazenda e
conclui afirmando que a presidente deveria demitir Guido Mantega, que
com suas previsões super otimistas fez os investidores perderem a
confiança.
A presidente fez questão de enfatizar que é a favor da liberdade de
expressão e que, por isso mesmo, não questionava o direito de a revista
emitir opiniões. Também citou números positivos da economia brasileira,
como o das reservas internacionais e a redução da taxa de juros.
“Não vi, diante dessa crise gravíssima pela qual o mundo passa, com
países com taxas de crescimento negativas, escândalos, quebra de bancos,
quebradeiras, eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro.
Nós estamos crescendo a 0,6 esse trimestre e iremos crescer mais no
próximo trimestre. Então a resposta é: de maneira alguma eu levarei em
consideração esta, diríamos, sugestão. Não vou levar. Muito obrigada”.
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