A primeira audiência do julgamento do caso New
Hit, que começou nesta segunda (18), gera protestos na cidade de Ruy
Barbosa, na Chapada Diamantina. Representantes de movimentos feministas, como
da Marcha Mundial de Mulheres, estão localizadas próximo ao Fórum Edgar
Mendes Quintela e protestaram na chegada dos músicos ao local. Entre elas,
está deputada estadual Luiza Maia (PT), criadora da Lei Antibaixaria, contrária
ao incentivos públicos a bandas que tenham letras agressivas à mulher.
Algumas mulheres protestaram na chagada dos
acusados ao Fórum. O carro onde eles estavam chegou a ser cercado pelas
manifestantes. Com faixas e cartazes escritos ‘Estupro é crime’, as
protestantes cobram uma decisão da justiça contra os pagodeiros.
Desde a noite deste domingo (17), foi
realizado o bloqueio da rua que cercam a frente do fórum. O reforço
policial conta com o apoio da Companhia Independente de Policiamento
Especializado (Cipe) e da Companhia de Emprego Tático Operacional, de Itaberaba.
A juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara
Crime de Ruy Barbosa, onde ocorrerá a audiência, ouvirá individualmente os
músicos, além do soldado da PM que fazia a segurança do grupo e outras
testemunhas arroladas pela defesa.
Em entrevista ao site, a promotora do
caso Marina Jansen acredita que os três dias de audiência poderão adiantar
o processo, mas não será suficiente para encerrar o caso, já que é necessário
ouvir pessoas de outras regiões do estado. Já para um dos advogados de defesa,
Cléber Andrade, a principal tese de defesa dos acusados é a de consentimento
sexual e acredita na absolvição.
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