Com
um discurso pronto para cativar os prefeitos dos 184 municípios do Estado, o
governador Eduardo Campos (PSB) abrirá, nesta quinta-feira (21), o encontro
geral com os gestores municipais, em Gravatá, Agreste, lançando o mote “Juntos
por Pernambuco – Integração das Políticas Públicas”. Prefeitos do Sertão,
incluindo o de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), e o de Lagoa Grande, Dhoni
Amorim (PSB), devem comparecer ao evento.
O
slogan lembra os seminários “Todos por Pernambuco”, da primeira gestão de
Eduardo, e constará no material que será entregue aos participantes, resumindo
o tom administrativo e político do evento que seguirá os mesmos moldes do que
foi realizado em janeiro pela presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília.
O
objetivo central da reunião, organizada pelas secretarias estaduais de
Planejamento e da Casa Civil, é estreitar o alinhamento entre os prefeitos e o
governador, hoje apontando como um dos presidenciáveis para 2014. A sintonia é
considerada estratégica tanto para o desempenho da gestão estadual em seus dois
últimos anos, como para o sonho presidencial alimentado por Eduardo.
Na
abertura, marcada para às 15h30, o socialista anunciará um pacote de medidas
para aliviar os problemas financeiros das prefeituras. A atitude, além de
funcionar como um gesto político, servirá para corroborar o discurso de Eduardo
a favor de um novo pacto federativo e seus ataques às políticas de desonerações
tributárias praticadas pela União, que terminam por reduzir as arrecadações de
Estados e municípios.
Concorrência
O
conteúdo do auxílio proposto pelo governo estadual ainda é mistério. “Tem
algumas medidas que foram desenhadas e serão avalizadas até amanhã (hoje) pelo
governador”, disse o chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar. Internamente, a
expectativa do governo é de que o pacote ganhe uma repercussão melhor entre os
gestores do que as medidas anunciadas por Dilma.
Além
do “afago” aos prefeitos, o evento tem por finalidade ampliar as parcerias
entre as gestões estadual e municipais na execução de políticas públicas. O
governador compreende que resultados de sua gestão só serão potencializados se
os municípios cumprirem o “dever de casa”. A intenção é frear ao máximo o
surgimento de agendas negativas em áreas como saúde, educação e segurança.
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