A divulgação foi feita nesta quinta-feira (21), durante a
abertura do seminário Todos por Pernambuco, que reuniu os 184 prefeitos das
cidades pernambucanas em Gravatá, em meio a aplausos da plateia de pé.
Há poucas semanas, a presidente Dilma Rousseff (PT)
promoveu um evento do mesmo formato (mas com prefeitos de todo o País) e
anunciou a liberação de R$ 66,8 bilhões em convênios, mas viu os prefeitos
saírem frustrados por causa da burocracia para ter acesso à verba.
O soma do dinheiro que será repassado pelo Estado para
todas as cidades é R$ 228 milhões, que serão retirados dos R$ 3,5 bilhões
previstos pelo governo para aplicar em investimentos 2013. “Isso é menos do que
vocês precisam, mas é o que podemos dar, e com gosto”, disse Eduardo,
acrescentando que este dinheiro não será repassado por meio de burocráticos
convênios, como será o do governo federal. “Este dinheiro vai chegar na
realidade do município. É o dinheiro que eles não tiveram no ano passado para
investir”, cutucou.
O governo calculou o valor médio do FPM – repasse mensal
do governo federal – recebido por cada município no ano passado para chegar ao
montante que será transferido nesta parcela extra. É uma espécie de 13º FPM,
mas com recursos do Estado e pago a partir de maio, em quatro parcelas. Será
criado um fundo para viabilizar a transferência.
“Um convênio tem toda uma burocracia que a Lei
Orçamentária prevê. O município tem que estar adimplente com a União e o
Estado, por exemplo, o que impossibilita os municípios de ter acesso ao
recurso”, explicou o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.
Apesar da desburocratização, cada Prefeitura terá que
apresentar um plano para a obra que planeja fazer, com base na tabela de preços
do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A última parcela do dinheiro só será
liberada quando a obra estiver para ser entregue.
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