A quarta testemunha a prestar depoimento no
julgamento de Gil Rugai, que entrou no terceiro dia nesta quarta-feira (20),
foi o vigia Valeriano Rodrigues dos Santos. Ele foi convocado pela defesa o
ex-seminarista e, assim como o segurança Domingos Ramos de Oliveira, que prestou depoimento na segunda-feira (18),
estava na rua das vítimas na noite do crime.
O terceiro dia de julgamento começou com o depoimento de Edson Tadeu de Moura, contador da empresa do pai do réu e vítima do crime, Luiz Carlos Rugai. Em seu depoimento, Moura negou que tenha havido desvio de dinheiro na firma antes do pai de Gil Rugai ter sido assassinado.
O terceiro dia de julgamento começou com o depoimento de Edson Tadeu de Moura, contador da empresa do pai do réu e vítima do crime, Luiz Carlos Rugai. Em seu depoimento, Moura negou que tenha havido desvio de dinheiro na firma antes do pai de Gil Rugai ter sido assassinado.
José Eugenio Moura, também contador e irmão
da primeira testemunha, foi dispensado de falar pela defesa. Com isso, o júri começou a
ouvir, por volta das 12h, o depoimento da antropóloga Ana Lúcia Pastore, da USP
(Universidade de São Paulo). A defesa tentou mudar a imagem negativa do acusado. O terceiro depoimento do
dia foi do jornalista Valmir Salaro, da Rede Globo. Defesa usa antropóloga para tentar desmitificar imagem ruim de Gil Rugai
O irmão do réu, Léo Rugai, também deve ser
ouvido pelo júri nesta quarta-feira. Além das testemunhas de defesa, o ex-sócio
do réu, Rudi Otto, também prestará depoimento a pedido do juiz e, segundo a
defesa, falará sobre o comportamento "esquisito" de Gil Rugai.
Relembre o caso
O publicitário Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e sua mulher, Alessandra de Fátima Troitino, 33 anos, foram assassinados a tiros dentro da casa onde moravam em Perdizes, zona oeste de São Paulo no dia 28 de março de 2004.
Alessandra foi baleada cinco vezes na porta da cozinha, segundo laudo da perícia. Luiz Carlos teria tentado se proteger na sala de TV. A pessoa que entrou no imóvel naquela noite arrombou a porta do cômodo com os pés e disparou quatro vezes contra o publicitário.
O comportamento aparentemente frio de Gil Rugai, na época com 20 anos, ao ver o pai e a madrasta mortos chamou a atenção da polícia, que passou a suspeitar dele.
Os peritos concluíram que a marca encontrada na porta arrombada era compatível com o sapato de Rugai, que, ao ser submetido pela Justiça a radiografias e ressonância magnética, teria apresentado lesão no pé direito.
Na mesma semana do duplo homicídio, os policiais encontraram no quarto do rapaz, um certificado de curso de tiro e um cartucho 380 deflagrado, o mesmo calibre da arma usada no assassinato do casal.
As investigações apontaram ainda que ele teria dado um desfalque de R$ 228 mil na empresa do pai, a Referência Filmes, falsificando a assinatura do publicitário em cheques da firma. Poucos dias antes do assassinato, ele foi expulso de casa.
Um ano e três meses após o duplo homicídio, uma pistola foi encontrada no poço de armazenamento de água de chuva do prédio onde o rapaz tinha escritório, na zona sul. Segundo a perícia, seria a mesma arma de onde partiram os tiros que atingiram as vítimas.
O publicitário Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e sua mulher, Alessandra de Fátima Troitino, 33 anos, foram assassinados a tiros dentro da casa onde moravam em Perdizes, zona oeste de São Paulo no dia 28 de março de 2004.
Alessandra foi baleada cinco vezes na porta da cozinha, segundo laudo da perícia. Luiz Carlos teria tentado se proteger na sala de TV. A pessoa que entrou no imóvel naquela noite arrombou a porta do cômodo com os pés e disparou quatro vezes contra o publicitário.
O comportamento aparentemente frio de Gil Rugai, na época com 20 anos, ao ver o pai e a madrasta mortos chamou a atenção da polícia, que passou a suspeitar dele.
Os peritos concluíram que a marca encontrada na porta arrombada era compatível com o sapato de Rugai, que, ao ser submetido pela Justiça a radiografias e ressonância magnética, teria apresentado lesão no pé direito.
Na mesma semana do duplo homicídio, os policiais encontraram no quarto do rapaz, um certificado de curso de tiro e um cartucho 380 deflagrado, o mesmo calibre da arma usada no assassinato do casal.
As investigações apontaram ainda que ele teria dado um desfalque de R$ 228 mil na empresa do pai, a Referência Filmes, falsificando a assinatura do publicitário em cheques da firma. Poucos dias antes do assassinato, ele foi expulso de casa.
Um ano e três meses após o duplo homicídio, uma pistola foi encontrada no poço de armazenamento de água de chuva do prédio onde o rapaz tinha escritório, na zona sul. Segundo a perícia, seria a mesma arma de onde partiram os tiros que atingiram as vítimas.
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