O que poderia significar uma economia de mais de R$ 31
milhões aos cofres do Congresso nos próximos dois anos, com a extinção do 14º e
15º salários, pode se transformar em custo extra de R$ 33,3 milhões até o fim
do próximo ano. Isso será possível com a aprovação de uma PEC (Proposta de
Emenda Constitucional) que os parlamentares estão dispostos a votar em breve.
A proposta vincula o aumento da remuneração dos prórpios parlamentares a dos ministros o Supremo Tribunal Federal (STF) e tira deles a responsabilidade de mexer no próprio contracheque.
A iniciativa para aprovar a proposta ganhou fôlego no
início do mês passado, quando Henrique Eduardo Alves (PMDB), presidente da
Casa, informou no colégio de líderes que pretendia colocar em pauta o projeto
sobre os salários extras. A ideia de levar a proposta de vinculação ao plenário
ao mesmo tempo foi do próprio autor, Nelson Marquezelli (PTB).
“Ele foi vencido porque ninguém queria tirar o foco do
projeto sobre o 14º, tão bem visto pela sociedade, mas ficou claro que iam
apenas esperar a poeira baixar”,
comenta uma liderança que participou das reuniões e preferiu não se
identificar. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), não esconde: “A proposta está pronta para votação e
deve ir ao plenário a qualquer momento, com grande apelo para ser aprovado”,
afirmou.
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