Para Financial Times, preço do
item dificulta reeleição presidencial. 'O tomate jogou um foco de luz sobre a
inflação persistente', afirma
A alta no preço do tomate, que ganhou a
conversa do dia-a-dia na rua e nas redes sociais, agora chegou aos jornais
europeus. O Financial Times, tradicional jornal econômico da Grã-Bretanha,
destacou a inflação do item em reportagem publicada no seu site neste domingo e
disse que a popularidade da presidenta Dilma Rousseff em 2014 está ameaçada a
alta, o que pode fazer ela não ser reeleita em 2014.
“Dilma Rousseff pode estar
entre os presidentes mais populares do mundo, mas sua reeleição no próximo ano
pode ser ameaçada por um adversário formidável: o humilde tomate”, diz texto
assinado por Joe Leahy, chefe da sucursal de São Paulo do FT. “O tomate é tão
sensível no Brasil – em especial em São Paulo – como as cebolas na Índia,
graças ao status de alimento básico em uma região com profundas raízes
italianas”.
Para o jornal, o tomate jogou
um foco de luz sobre a inflação persistente. A reportagem afirma que parte da
subida de preços nas últimas semanas foi sazonal, mas observa que a alta é algo
“sintomático” do aumento da inflação brasileira. “Ela deve muito de seu índice
de popularidade de 78% à baixa taxa de desemprego,
mas os choques de inflação irão prejudicar o sentido de bem-estar dos eleitores
antes das eleições”, afirma o texto.
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