A relação entre a Angencia Reguladora de Petrolina
(Armup) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) seguem do mesmo
jeito: De mal a pior. Agora a Armup está a ponto de ser fechada pelo
acumulo de dívidas por conta da falta dos repasses da Compesa.
O acumulo da dívida da Companhia chega a um valor de R$
650 mil, segundo o diretor-presidente da Armup, Geraldo Junior. A Compesa
admite a falta de repasse, como informa o seu presidente estadual, Roberto
Tavares:
“A
relação da Compesa com a ARMUP só existe em nosso contrato de concessão. Como o
Prefeito declarou nulo esse contrato, a relação com a ARMUP ficou sem base
legal. Por conta disso, fui obrigado a suspender os pagamentos”,
informou.
Geraldo Junior comentou as declarações de Roberto
Tavares:
“A Prefeitura de Petrolina é quem possui o poder da
concessão, descrito na Lei Federal Nº 11.445/2007 e cabe a ela, enquanto poder
concedente, definir os parâmetros contratuais. A Armupe é apenas o agente
regulador do contrato que visa o fiel cumprimento das cláusulas contratuais. No
ano passado a Armup recomendou ao prefeito o fim do contrato por falta do
cumprimento do Plano de Metas e várias outras infrações contratuais. O prefeito
aceitou a recomendação e decretou caducidade e o fim do contrato, porém, no
decreto Municipal o chefe do executivo a a própria lei vigente estabelece que
os serviços de natureza essencial não pode sofrer solução de continuidade,
definindo que a Compesa permaneça operando o sistema de Petrolina em caráter.
No nosso entendimento e no que ficou claro pela Promotora
do Consumidor, Dra Ana Cláudia, a taxa de regulação é devida pelo fato do
serviço continuar sendo executado, mesmo em caráter precário juridicamente.
Assim, uma das 4 deliberações da reunião entre Ministério Público, Armup e
Compesa, era que a empresa teria 10 dias para efetuar o pagamento e não
cumpriu.
Como presidente da Armup, tenho o dever de informar ao
Chefe do Executivo Municipal a real situação para que sejam tomadas as devidas
providências”.
Entregando o cargo:
Geraldo Junior negou veementemente que entregaria o cargo
ao prefeito e deixaria o governo municipal”
“Não cogito isso e nem vejo razão para isso. Estou
com o prefeito em todas as situações e se tivesse que sair não teria assumido o
cargo em janeiro. Sou um profissional que vive recebendo convites de
trabalho, mas vou continuar aqui”,
afirmou.
Comentários
Postar um comentário
Forneça seu Nome (Obrigatório) e os comentarios que tiverem ofensas,serão deletados