A câmera do circuito interno do ônibus que caiu de um
viaduto na terça-feira, no Rio de Janeiro, não está com o cartão de memória.
Recolhida pela Polícia Civil, a câmera é a principal prova para a conclusão das
investigações. Porém, as autoridades não possuem as imagens para confirmar a
principal suspeita: de que o motorista tenha sido agredido por um passageiro
"Deve ter se perdido na hora do acidente. Levamos as
câmeras, mas o chip não estava lá, não tivemos acesso", afirmou o delegado
titular da 21ª Delegacia de Polícia, José Pedro Costa da Silva. De acordo com
ele, peritos da Polícia Civil retornaram ao que restou do ônibus no intuito de
tentar recuperar o cartão com as imagens. Sete pessoas morreram no acidente.
O coletivo envolvido no acidente está no pátio da
Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), no bairro de São Cristóvão,
na zona norte da cidade. O Terra
teve acesso ao veículo, uma vez que o pátio é aberto - qualquer transeunte
consegue tirar fotos ou mesmo entrar no coletivo, já que não há um cordão de
isolamento.
O delegado Silva disse que vai solicitar aos responsáveis
pelo setor de vigilância da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio, a
CET-Rio, as imagens da câmera localizada próxima ao viaduto Brigadeiro
Tropowisky, local do acidente. O material, no entanto, tem pouca chance de
esclarecer em definitivo a real causa do acidente.
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