Explosão em fábrica nos EUA mata entre 5 e 15 e fere mais de 160



Uma explosão em uma fábrica de fertilizantes na cidade de West, no Estado americano do Texas, deixou um número ainda incerto de mortos e centenas de feridos, na noite desta quarta-feira (17). A polícia estimou o número de mortes entre cinco e 15, incluindo os primeiros bombeiros que atenderam a ocorrência.
A explosão ocorreu por volta das 20h (22h pelo horário de Brasília) na cidade de cerca de  2.700 habitantes, a cerca de 190 km da capital Austin, e devastou a fábrica da West Fertilizer. Até o momento, a polícia trata o caso como uma explosão acidental.

Tanto o número de mortos quanto o de feridos são conflitantes nas agências de notícias americanas e internacionais. Enquanto a "CBS" fala em até 70 mortos, a "CNN" cita apenas duas vítimas.




O diretor do sistema de administração de emergências de West, George Smith, afirmou nesta quinta-feira (18) que ao menos dois médicos morreram e três bombeiros devem ser confirmados entre as vítimas da explosão. Segundo Smith, a contagem de corpos pode chegar a 70.

O prefeito da cidade, Tommy Muska, disse que mais de 160 pessoas foram atendidas pelas equipes de resgate após a explosão.  Um socorrista declarou à agência "AFP" que o estado de 40 é muito grave.

O diretor do centro médico Hillcrest Baptist, em Waco, Glenn Robinson, disse à "CNN" que uma unidade de atendimento de emergência foi montada em um campo de futebol perto da fábrica para agilizar a triagem dos pacientes.

O governador do Texas, Rick Perry, disse que o governo ajudará as autoridades locais no socorro às vítimas. A Casa Branca informou que o presidente Barack Obama acompanha de perto a situação. 

Polícia descarta ligação com atentados

O sargento da Polícia de Waco, Patrick Swanton, disse que as autoridades ainda investigam a causa da catástrofe. Ele afirmou, porém, que "não há indicativo de que isso é qualquer coisa diferente de um incêndio acidental" - ou seja, sem relação com o recente atentado a bomba que matou três na maratona de Boston e o envio de cartas com substância venenosa à Casa Branca e ao Senado.

 

Comentários