Lóssio justifica que não tem como reajustar servidores municipais e gera nova controvérsia na Casa Plínio Amorim
Os servidores municipais de Petrolina devem continuar sem
reajuste. Pelo menos é o que informou o prefeito Júlio Lóssio (PMDB), por meio
de um documento enviado ontem (23) à Casa Plínio Amorim e que serviu para
provocar nova controvérsia entre governistas e oposicionistas.
Aliado de Lóssio, Dr.Pérsio Antunes (PMDB) justificou a
decisão do prefeito como uma medida preventiva para evitar que a administração
municipal estoure o limite prudencial de 54%, conforme determina a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), para pagar a folha de pessoal.
Já o vereador de oposição, Manoel da Acosap (PHS), não
viu surpresa na medida. Em tom de indignação, Manoel – que é concursado como
agente de saúde – lamentou que os servidores petrolinenses, cujos salários já
estão defasados, sejam obrigados a engolir mais essa.
“O
governo argumentou que a data-base (dos servidores) é 1º de maio, e agora, nas
vésperas do reajuste, alega que não vai mais reajustar os salários por excesso
de gastos, quando o próprio prefeito é o maior responsável por esses excessos,
já que encheu a prefeitura de contratados e cargos de confiança. Que tire esses
cargos. As pessoas que votaram nele têm de trabalhar é de graça. O servidor,
não”, criticou Manoel.
Ele também disparou contra o número elevado de
secretarias criadas por Lóssio. “A
prefeitura tem 33 secretarias. Fazendo o que? não vejo fazer nada. Só servem
para arrumar empregos para apadrinhados políticos”, dispara o
vereador, que já chegou a sugerir uma redução no número de pastas da atual
administração.
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