O Supremo Tribunal
Federal (STF) derrubou nesta quarta-feira (10) o sigilo dos nomes de pessoas
investigadas em inquéritos em andamento na corte. Em sessão administrativa, por
sete votos a quatro, os ministros decidiram revelar o nome completo dos investigados,
que incluem deputados federais, senadores e ministros, que têm foro
privilegiado no STF para investigações criminais.
Desde 2010, por decisão
do então presidente do STF Cezar Peluso (já aposentado), quando os inquéritos
eram abertos, em vez de aparecer o nome completo do investigado, ficam
disponíveis apenas as iniciais, prejudicando a possibilidade de identificação.
A partir de agora, eles
serão cadastrados com o nome completo do investigado. No entanto, cada relator
poderá, se considerar necessário, pedir a reautuação do inquérito apenas com as
iniciais. A medida começa a valer para as novas investigações que chegarem, mas
não há informações sobre se as as ações em andamento serão reautuadas.
Nas últimas duas
semanas, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, criticou por duas vezes o
sigilo.
Votaram a favor da
derrubada do sigilo os ministros Ayres Britto (já aposentado), Marco Aurélio
Mello, Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Teori
Zavascki. Foram contrários Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Dias
Tofffoli.
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