“Não, não, não, reajuste não!”. Esta foi um das frases
ditas em coro pelos estudantes da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de
Petrolina (Facape), em protesto realizado na noite desta sexta-feira (24) na
frente da instituição. Eles alegam que os novos valores são abusivos e que
melhorias não foram realizadas a partir de outros aumentos nas mensalidades.
De acordo com o estudante do sétimo período do curso de
Direito, Adão Lima, os alunos foram surpreendidos com o anúncio do reajuste da
mensalidade e não se justificam os valores cobrados pela infraestrutura
oferecida. “Aqui é uma autarquia deveria ser de graça o ensino. Eles cobram o
que chamam de taxa irrisória e é uma mensalidade muito alta. Atualmente pagamos
R$450, vamos pagar mais de R$520. Não houve diálogo com a diretoria”, disse.
Em recente entrevista ao Gazzeta do São Francisco, o
presidente da Facape, Rinaldo Remígio, afirmou que a medida deveria ser adotada
todos os anos, mas de acordo com a presidência da instituição, a última mudança
nos valores aconteceu em 2010 e tudo está previsto no Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC). O documento definiu que a instituição pode utilizar o IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) com o acréscimo de 2%. “Nós
temos um acúmulo de dois anos. Nós tínhamos ainda algumas reservas que
permitiam até certo conforto, mas em 2012, com os níveis de inadimplência e a
implantação de certas gratificações, nós estamos sendo obrigados a fazer isso”.
[F]Gazzeta
Comentários
Postar um comentário
Forneça seu Nome (Obrigatório) e os comentarios que tiverem ofensas,serão deletados