O ministro do Esporte, Aldo Rebelo,
admitiu que o atraso das obras previstas para a Copa do Mundo podem comprometer
o evento marcado para 2014. No caso dos estádios, há problemas em questões de
acessibilidade, segurança e mobilidade. Rebelo, no entanto, considerou positivo
o saldo da Copa das Confederações, disputada em junho, tanto na questão da
segurança, como em relação às conquistas econômicas, em especial com a geração
de empregos e renda.
A Copa das Confederações
deixou lições, diz o ministro. Entre elas, a de que a antecipação de operações
resulta em eficiência. “Creio que a principal [lição] é a necessidade de
cumprimento do cronograma e do calendário. Quando atrasam, as obras comprometem
todos eventos que [elas] antecedem. No caso, a Copa das Confederações e, no
futuro, a Copa do Mundo.
Comprometem a eficiência, a
segurança, o conforto. E os estádios respondem naturalmente com problemas na
acessibilidade, no reconhecimento dos locais, na segurança e na mobilidade”,
disse Rebelo durante entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil
de Comunicação (EBC). “Pode parecer uma contradição ou paradoxo, mas achamos
que [o resultado na área de segurança] foi positivo porque tivemos a Copa das
Confederações submetida a um momento de grandes manifestações no país inteiro,
nas via de acessos a estádios, nos aeroportos, na rede hoteleira. Mesmo assim,
não houve prejuízo aos torcedores, delegações nos deslocamentos”, complementou
Rebelo, após participar do programa. Ele aponta como resultado positivo as
conquistas econômicas. “Conseguimos atrair quase 1 mil empresários para fazer
negócios no Brasil e tivemos geração de empregos e renda. Vamos nos esforçar
para que o Brasil tenha todos os ganhos. Não apenas os 3,6 milhões de empregos,
mas também o ganho da imagem do nosso país e da nossa capacidade”, destacou o
ministro.
[F] Agência Brasil
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