. O Relatório de Receitas e Despesas do
quarto bimestre, divulgado hoje (20) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão, prevê crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das
riquezas de um país). O documento do terceiro bimestre previa crescimento de 3%
para o PIB deste ano.
O relatório bimestral continua trabalhando com
inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 5,7% e taxa
de câmbio média a R$ 2,09.
O relatório registra ainda aumento de R$ 4,7
bilhões nas receitas líquidas primárias com relação ao terceiro bimestre, em
função da previsão de alta da arrecadação previdenciária, de receitas de
concessões, do complemento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e
outros.
Do lado das despesas, o documento registra
acréscimo igual de R$ 4,7 bilhões. O volume é direcionado à Conta de
Desenvolvimento Energético (R$ 1,9 bilhão), abono e seguro-desemprego (R$ 1,5
bilhão), créditos extraordinários (R$ 1,3 bilhão), subsídios (R$ 1 bilhão) e
sentenças judiciais relativas a benefícios previdenciários (R$ 612 milhões). Há
também cortes no valor de R$ 1,6 bilhão, incluindo redução de R$ 568,2 milhões
na complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e corte de R$ 543,9 milhões
nos gastos com pessoal, sentenças judiciais e anistiados.
O relatório de receitas e despesas é enviado ao
Congresso Nacional a cada dois meses. O documento traz uma revisão das receitas
e despesas previstas na Lei Orçamentária do exercício, prevendo novos cortes ou
autorizando novas liberações nas despesas discricionárias.
[f]Agencia Brasil
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