Ao aguardar a saída do presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, de uma conferência na
Universidade de Yale, em Washington (EUA), uma jornalista de O Estado de S.
Paulo foi detida e algemada. Cláudia Trevisan foi mantida incomunicável dentro
de uma viatura e em uma cela do Departamento de Polícia da universidade,
segundo informações do periódico. A liberação ocorreu somente após ela ser
autuada por "transgressão criminosa".
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O Itamaraty acompanhou o caso em Brasília e colocou
à disposição da jornalista seu apoio jurídico. Claudia Trevisan é
correspondente do jornal em Washington desde o final de agosto e nos
últimos cinco anos trabalhou na China.
"Eu não invadi nenhum lugar. Passei cinco
anos na China, viajei pela Coreia do Norte e por Miamar e não me aconteceu nada
remotamente parecido com o que passei na Universidade de Yale", disse ela
ao Estado de S. Paulo.
Segundo a jornalista, ela foi destacada para cobrir
a visita de Barbosa à Universidade de Yale, onde participaria do Seminário
Constitucionalismo Global 2013, e trocou e-mails com a assessora de imprensa da
Escola de Direito da universidade, Janet Conroy. O prédio é percorrido
constantemente por estudantes e funcionários da universidade e por turistas e as
portas estavam abertas às 14h30 de quinta-feira, informou o jornal.
"Nós sabemos quem você é. Você é uma repórter,
temos sua foto. Você foi avisada muitas vezes que não poderia vir aqui",
disse um policial, segundo relato de Claudia Trevisan.
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