Os moradores do município de Filadélfia, norte da Bahia,
estão “proibidos” de morrer. Explica-se: o único cemitério da cidade
encontra-se com apenas três covas disponíveis, e um novo sepulcrário não deve
ser construído tão cedo, pois apesar da prefeitura já ter adquirido o terreno,
segundo o prefeito Antonio Barbosa Junior (PDT), a Câmara de Vereadores não
aprovou a verba – de R$ 150 mil – para a construção.
De acordo com Barbosa, a construção de um novo cemitério
já vem sendo discutida desde o ano passado, mas, como em 2014 ainda não havia
verba suficiente para a obra, o problema chegou até este ano – e ainda não foi
solucionado. Porém, segundo o prefeito, quando a verba de 2015 foi divulgada,
não havia nenhum recurso específico destinado ao cemitério e a questão
continuou esquecida. Quando questionado sobre o caso, o presidente da Câmara de
Vereadores, Lúcio Batista (PPS) teria dito, segundo Barbosa, que “se o prefeito quiser, ele que espere
até a câmara voltar do recesso, em fevereiro”.
“Se
morrer um pai de família, como é que a gente vai enterrar?”,
questionou o prefeito, em entrevista ao site Bahia Notícias, informando que o
projeto do novo cemitério inclui uma capela e estacionamentos, e a obra, assim
que for autorizada, deve ficar pronta em até 150 dias.
(foto ilustrativa/reprodução)
Fonte: Carlos Britto
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