Continua subindo o
número de vítimas do terremoto de 7.8 graus de magnitude que atingiu a
Cordilheira do Himalaia no sábado (25), causando mortes na Índia, China e,
principalmente, no Nepal.
O Nepal já registra
4,2 mil mortos, é um país pobre e evidentemente vai precisar muito de ajuda
internacional. O Nepal está sobrecarregado com os trabalhos de socorro e
atendimento às vítimas.
As autoridades
calculam que haja mais de 7 mil feridos. Faltam água, comida e energia
elétrica. Por isso o governo do país já declarou que precisa de ajuda.
Dinheiro, sim, mas também remédios, médicos, tendas, equipamentos pesados para
a retirada de escombros, sacos para colocar os corpos para ajudar na remoção
dos feridos.
O governo americano,
que já tinha prometido US$ 1 milhão, já anunciou mais US$ 9 milhões, além de 45
toneladas de suprimentos, um grupo de socorristas e outro, de resgate. E não
apenas os Estados Unidos. A comunidade internacional se mobilizou para ajudar o
Nepal.
Uma população
assustada e faminta cerca o helicóptero militar que acabou de chegar da Índia,
e está carregado de comida e água.
A aeronave chegou com
suprimentos e saiu levando feridos. Socorristas chineses desembarcaram na
segunda-feira (27) no aeroporto da capital Kathmandu. Um grupo de franceses
também chegou com suprimentos médicos e cães para ajudar nas buscas sob os
escombros. Espanhóis e alemães também já estão no Nepal para ajudar no
atendimento às vítimas.
Enquanto gente do
mundo inteiro chega para cuidar dos feridos e das necessidades básicas da
população, o Unicef alerta: existe perigo de disseminação de doenças
infecciosas. E informa que vai enviar 120 toneladas de equipamentos médicos e
remédios.
A Comissão Europeia
prometeu o equivalente a R$ 9 milhões em ajuda. Mas outro problema é fazer tudo
isso chegar até quem precisa.
O Nepal é um país
montanhoso, com lugares de acesso difícil, e a subsecretária da ONU para questões humanitárias
disse que, como o aeroporto de Katmandu só tem uma pista, o grande desafio é
administrar os voos regulares e aqueles que chegam trazendo ajuda.
Dois dos sites mais
visitados da internet no mundo também tentam ajudar. O Facebook e o Google
disponibilizaram um serviço de localização e informação para quem está no Nepal
ou busca contato com quem está lá.
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