O iFHC
(Instituto Fernando Henrique Cardoso) recebeu R$ 5,7 milhões, por meio de
projeto da Lei Rouanet, aprovado pelo Ministério da Cultura em 2004, para
digitalizar o acervo do ex-presidente com dinheiro de impostos que o poder
público deixou de arrecadar das empresas patrocinadoras. O valor é quase cinco
vezes maior do que usado pela Fundação José Sarney para fazer trabalho
semelhante, segundo mostra o blog Os Amigos do Presidente Lula.
Segundo o
projeto do iFHC, a digitalização do acervo tem prazo para ser concluída até
dezembro desse ano (2007). Mas, passados quatro anos e meio, a digitalização
disponibilizou na internet
apenas nove fotos e o site informa que o portal do acervo
encontra-se em construção.
A
prestação de contas do instituto no Ministério da Cultura também está
irregular, constando como pendentes informações sobre as metas a serem
realizadas, as metas já realizadas e o tempo necessário para a conclusão do
projeto. Apesar disso, há um novo projeto, pedindo R$ 7 milhões para a
conclusão do trabalho. Se aprovado, o valor total chegará a R$ 12,7 milhões.
Entre as empresas que patrocinaram o projeto até
agora está a Sabesp, na época do governo de Geraldo Alckmin, além de outras
empresas beneficiadas pelas privatizações dos governos tucanos. Todas elas
abateram as doações do imposto de renda, que deixou de ser arrecadado para
engordar as contas do iFHC. Para piorar, a operação Satiagraha identificou
aplicações financeiras do instituto no Opportunity Fund, de Daniel Dantas. (Informações cedidas do blog br29.com)
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