Aécio, Temer e a briga pelo lugar da presidente Dilma, caso ela renuncie.

Ao defender nesta quinta-feira novas eleições, a ala do PSDB ligada a Aécio Neves (MG) reagiu à declaração de Michel Temer de que é preciso alguém que una o país. A cúpula tucana avalia que o vice fez um “movimento importante de tabuleiro” para se cacifar a assumir o poder caso Dilma Rousseff caia. Por isso, decidiu reforçar que só o voto popular pode legitimar um novo presidente se a petista for cassada pelo TSE, e que outra saída será vista como “conchavo” pela população.


A reação do grupo aecista também visa neutralizar a aproximação de José Serra do PMDB e se diferenciar da posição de Geraldo Alckmin, que tem apostado que Dilma não cairá.


Foi Temer quem pediu para se encontrar com Dilma para esclarecer o teor de suas declarações. Ele foi aconselhado por aliados a tomar a iniciativa. (Da Folha de S.Paulo – Vera Magalhães)

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