Manifestantes do Protesto contra Temer em SP, foram defender uma ambulante e policiais usam gás de pimenta contra os manifestantes.

A
Polícia Militar usou gás de pimenta no protesto contra o presidente Michel
Temer que ocorria de forma pacífica na Avenida Paulista, em São Paulo. A
confusão começou por volta das 17h, quando os policiais militares tentaram impedir
que uma ambulante vendesse água e cerveja durante a manifestação. A vendedora
resistiu à ação dos PMs que queriam tomar a caixa com os produtos.
Os
manifestantes que viam à cena começaram a protestar contra os policiais,
atirando objetos na direção deles. Uma garrafa acertou uma repórter da TV
Brasil na cabeça. A polícia, então, usou gás de pimenta para dispersar os
manifestantes. O ex-senador e atual candidato a vereador de São Paulo Eduardo
Suplicy foi atingido pelo gás.
A
manifestação terminou por volta das 18h30 de forma pacífica em frente ao Museu
de Arte de São Paulo (Masp), onde foi realizado um show com a participação de
grupos musicais.
Segundo
o comandante da Polícia Militar, Rogério Caramit, ninguém foi preso durante a
confusão. Ele disse à Agência Brasil que a operação de fiscalização de
vendedores ambulantes na Avenida Paulista foi suspensa para evitar novas
confusões.
"A
Polícia Militar, pelo que levantei previamente, foi fiscalizar um ambulante.
Esse é um serviço pelo qual a prefeitura contrata a Polícia Militar. Não vi as
imagens ainda. Mas pelo que soube, eles foram fazer uma apreensão dos
equipamentos de uma senhora. Se houve agressão, será apurado. Mas já orientei
para cessarem essas ações porque é um ambiente de manifestação é difícil",
disse ele à reportagem.
"A
senhora estava vendendo água em uma caixinha de isopor. O policial foi falar
que não poderia. O policial falou que não pode, que era ilegal e aí a senhora
começou a segurar a caixa dela. Uns dois ou três policiais começaram a bater na
senhora e o pessoal ficou revoltado, foi para cima, para defender ela. Eles
[policiais] começaram a jogar gás de pimenta de forma indiscriminada. Ainda bem
que não teve bomba", disse Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central
dos Movimentos Populares e integrante da Frente Brasil Popular.
A Polícia
Militar usou gás de pimenta no protesto contra o presidente Michel Temer que
ocorria de forma pacífica na Avenida Paulista, em São Paulo. A confusão começou
por volta das 17h, quando os policiais militares tentaram impedir que uma
ambulante vendesse água e cerveja durante a manifestação. A vendedora resistiu
à ação dos PMs que queriam tomar a caixa com os produtos.
Os
manifestantes que viam à cena começaram a protestar contra os policiais,
atirando objetos na direção deles. Uma garrafa acertou uma repórter da TV
Brasil na cabeça. A polícia, então, usou gás de pimenta para dispersar os
manifestantes. O ex-senador e atual candidato a vereador de São Paulo Eduardo
Suplicy foi atingido pelo gás.
A
manifestação terminou por volta das 18h30 de forma pacífica em frente ao Museu
de Arte de São Paulo (Masp), onde foi realizado um show com a participação de
grupos musicais.
Segundo o
comandante da Polícia Militar, Rogério Caramit, ninguém foi preso durante a
confusão. Ele disse à Agência Brasil que a operação de fiscalização de
vendedores ambulantes na Avenida Paulista foi suspensa para evitar novas
confusões.
"A
Polícia Militar, pelo que levantei previamente, foi fiscalizar um ambulante.
Esse é um serviço pelo qual a prefeitura contrata a Polícia Militar. Não vi as
imagens ainda. Mas pelo que soube, eles foram fazer uma apreensão dos
equipamentos de uma senhora. Se houve agressão, será apurado. Mas já orientei
para cessarem essas ações porque é um ambiente de manifestação é difícil",
disse ele à reportagem.
"A
senhora estava vendendo água em uma caixinha de isopor. O policial foi falar
que não poderia. O policial falou que não pode, que era ilegal e aí a senhora
começou a segurar a caixa dela. Uns dois ou três policiais começaram a bater na
senhora e o pessoal ficou revoltado, foi para cima, para defender ela. Eles [policiais]
começaram a jogar gás de pimenta de forma indiscriminada. Ainda bem que não
teve bomba", disse Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central dos
Movimentos Populares e integrante da Frente Brasil Popular.
Eduardo
Suplicy disse que vai enviar uma carta ao governador de São Paulo Geraldo
Alckmin e ao secretário de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, para
indagar sobre a violência policial no protesto. "O PM jogou gás de pimenta
em mim e em diversas pessoas. Acho isso um absurdo".
O
ex-senador explicou que foi interpelar o policial para saber motivo de impedir
a vendedora de trabalhar e "porque quiseram agredir e bater e retirarem a
caixa dela. Por que exatamente em uma mulher? Bateram no meu braço", disse
Suplicy. "Foi um comportamento injusto e injustificado. A manifestação é
inteiramente pacífica", completou.
Indagado
sobre o fato da polícia do estado ter justificado que estava
cumprindo uma tarefa dada pela prefeitura da cidade, de fiscalizar os
ambulantes, Suplicy disse que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,
"jamais permitiria tamanha violência. Os PMs estão descontrolados",
afirmou.
Dos
quatro protestos organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo,
pedindo a saída do presidente da República, Michel Temer, e novas eleições no
país, em três houve episódios de violência policial. Nas duas primeiras, a PM
utilizou gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral contra os manifestantes e
uma ocorreu pacificamente. (fonte:G1.com / foto-divulgação: Agência Brasil)
Reprodução da Notícia: Portal X9
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